Conselho Municipal de Transporte e Trânsito – candidatura
Haverá eleições para o Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT) no próximo sábado, dia 15, entre 8h30 e 11h da manhã, para os(as) representantes de segmentos da sociedade civil. Será num único local de votação: a Universidade Nove de Julho – Rua Vergueiro, 235/249, São Paulo/SP. Cada segmento ficará em uma sala e o segmento para o qual eu e a Vanessa estamos nos candidatando (Segmento Movimento Estudantil Universitário) será na sala 009.
Fizemos aqui um questionário (que queremos que você responda, claro!) para estabelecer canal de diálogo e iniciar uma rede de contatos e colaboração em torno do tema mobilidade na cidade de São Paulo: https://docs.google.com/forms/d/1e248424qj3rG43pJLAjirm7rFJG_9MfJAuwEkxSBFbQ/viewform. Fecharemos o questionário às 23h desta quarta-feira (12/fev) para compilarmos as respostas.
Agora, um pouquinho sobre nós e nossas motivações…
Haydée Svab
Engenheira Civil com dupla formação em Arquitetura pela USP, atualmente mestranda de Engenharia de Transportes também na Poli-USP e pós-graduanda em Democracia Participativa, Repúblicas e Movimentos Sociais na UFMG. É membro da comunidade Transparência Hacker e do do grupo de Extensão APÉ – estudos em mobilidade. Foi também co-fundadora do PoliGNU – Grupo de Estudos de Software Livre da Poli-USP, bem como do PoliGen – Grupo de Estudos de Gênero do PoliGNU.
Vanessa Simon
Vanessa Simon é bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo. Atua com educação popular há cerca de nove anos. Foi militante e hoje é apoiadora do Movimento Passe Livre. Integra o movimento estudantil da USP-Leste, onde cursa pós-graduação em Estudos Culturais.
Por que participar?
Ainda que o Conselho esteja distante de um formato ideal (seu formato e sua função não foram estabelecidos em uma discussão ampla e democrática junto aos movimentos sociais e a uma camada mais ampla da população) a participação pode ter um importante papel estratégico na luta por um sistema de transportes igualitário e de qualidade.
Junho de 2013 trouxe à tona a emergência das mudanças e abriu a discussão em torno propostas como a de Tarifa Zero, que em outros tempos foi defendida pela própria prefeitura e que hoje é resgatada pelo movimento social. Levar as propostas dos movimentos e das ruas para esse Conselho, divulgá-las, e trazer de volta para a população o relato e as impressões que surgem como fruto das discussões nele desenvolvidas é algo que democratiza e fortalece a luta por mobilidade. Além disso, precisamos criar pressão também por dentro do próprio Conselho para que ele se reinvente, atendendo aos verdadeiros anseios da população.
Haydée Svab » Conselho Municipal de Transporte e Trânsito – candidatura http://t.co/FR5XIVftlS via @hsvab
Haydée Svab » Conselho Municipal de Transporte e Trânsito – candidatura http://t.co/GWoU0300My via @hsvab
RT @van_simon: Haydée Svab » Conselho Municipal de Transporte e Trânsito – candidatura http://t.co/GWoU0300My via @hsvab
Haydee, para votar em vcs eu tenho que ser do movimento estudantil?
Conselho Municipal de Transporte e Trânsito. As votações acontecem nesse sábado. Eis minhas candidatas! http://t.co/yOb81XX71j via @hsvab
Meninas tem um e-mail que consiga falar com vcs?
Gostaria de fazer um perfilzinho simples de vcs:
PESSOAS DESSE GRUPO QUE FOREM SE CANDIDATAR, podem responder esse perfil?
1- NOME, IDADE
2- CATEGORIA QUE ESTÁ SE CANDIDATANDO?
3- O QUE É ACESSO A CIDADE PARA VOCÊ?
4- QUAL É SEU MAIOR DESEJO PARA A CIDADE NOS PROXIMOS 2 ANOS? (idéias pontuais)
Para divulgar mais essa eleição!
Obrigada beijos
Eu, Haydée Svab, e Vanessa Simon estamos nos candidatando pela sociedade civil – segmento movimento estudantil universitário.
Para nós, acesso à cidade signifca igualdade de oportunidades, ou seja, não deve importar onde eu ou você nascemos ou moramos, nós devemos ter acesso aos equipamentos públicos de saúde, educação, lazer, etc. de maneira equânime.
Uma cidade acessível não é aquela em que todas e todos podem chegar com seus carros, rapidamente, nos lugares que desejam. Uma cidade acessível deve, entre outros princípios:
– valorizar o pedestre (elo mais frágil) com calçadas de dimensões adequadas, iluminadas à noite e com pontos/estações de transporte público confortáveis e seguros/as;
– estimular o uso de bicicletas oferecendo infra-estrutura como ciclovias e bicicletários em pontos estratégicos da cidade;
– estimular o uso do transporte público oferecendo serviço de qualidade (níveis de velocidade, lotação e conforto satisfatórios do ponto de vista de quem usa);
– oferecer oportunidades (educação, saúde, emprego, etc. espacialmente bem-distribuídas na cidade);
– pensar o transporte juntamente com o urbanismo.
Enfim, queremos uma São Paulo mais humana e acessível, feita por nós e para nós.
Isso só será alcançado se houver possibilidade de influenciarmos a cidade que queremos, por meio de mecanismos de democracia direta. Ou seja, abrir canais de diálogo efetivo entre sociedade civil e poder públco é fundamental para pensemos e construamos uma cidade em que desejamos morar.
Se em dois anos esse diálogo se estabelecer e consolidar, de forma transparente, desburocratizada, livre, convidativa à população e amigável para os movimentos sociais, terá sido aberto um caminho para que mudanças mais concretas tenham chance de serem bem sucedidas.
Não seria fantástico querer andar na rua e se sentir confortável e seguro(a) para tal? Ter o comércio local e poder usufruir dele, indo de bike (sem medo) não seria ótimo? E tomar o ônibus para a faculdade/escola sabendo que horas ele sai e chega não iria deixar tantos(as) estudantes mais satisfeitos?