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Monte Verde

Bem… a escolha por Monte Verde, desta vez, não foi aleatória. Em 2007 até que foi sim… tínhamos cerca de 3 meses de namoro e foi um local em que pudemos nos conhecer melhor, ficar sem os olhos dos amigos, de ex, das famílias – era olhos nos olhos e só. Verdade + amor = uma certeza, queria ficar com o Di, era a escolha certa a se fazer. Escolha? Sim, porque à época, a ex dele era minha amiga e até agitou para que ficássemos, mas quando finalmente rolou, ela sempre punha-se inoportunamente no meio de nós (inclusive fisicamente falando… minhas amigas, vocês certamente se lembram disso). Aí, fiquei numa super sinuca de bico, se ela se portava assim, seria porque ainda gostava dele e deveria eu me afastar? Foi a essa escolha que me referi. Decidi que, ponderando os caráteres, ele valia infinitamente mais a pena e percebi isso, de fato, em Monte Verde em nov/2007.

Diego fotografando

Diego fotografando

Monte Verde tem para mim o significado pessoal do recolhimento, do distanciamento dos problemas e reflexão tranquila sobre eles. Funcionou – ou pelo menos, fez-me bem tanto em 2007 como em 2011.

Desta vez, voltei para a virada de ano, também com o Diego. Mas as intenções eram outras, embora continuemos a nos conhecer dia a dia, o foco era termos um tempo juntos, as pressões e preocupações são outras. Ainda bem! 2011 foi um ano cujo nosso tempo foi escasso, e quando digo nosso, refiro-me ao tempo para Dée e Di sem ninguém ou algum compromisso. Foi um ano marcado por passos doídos, pouco sono, pouco tempo de reflexão sobre nós e sobre o mundo. Foi um ano de muitos testes e muito apoio, difícil e que valeu. Fui para lá querendo somente estar, no presente, com o Di. E foi isso que ocorreu. Comemos bem, na hora e o que tivemos vontade. Dormimos quando e quanto desejamos. E fizemos outras coisas mais, claro 😉

Risoto de pinhão com truta defumada

Risoto de pinhão com truta defumada

Desta vez, ficamos numa pousada na avenida principal, a Banyvas, que fica do outro lado do Boteco do Lago, que foi o primeiro lugar onde almoçamos: eu fui de picanha com risoto de funghi e o Di foi de truta defumada com risoto de pinhão. Delícias! Sem contar que o restaurante contava com música ao vivo de boa qualidade (pop-rock nacional e internacional) que dava para ouvir, baixinho, gostosamente, do nosso quarto, mais tarde.

Andamos pela cidade, fizemos a contribuição turista (compramos lembranças para nossos entes queridos) e estivemos ali, no presente, inteiros. Ou quase, eu precisava mandar um texto relativo à revisão do meu TF (trabalho de formatura)…

Eu e o prato típico mineiro n'O Caipira

Eu e o prato típico mineiro n'O Caipira

No dia seguinte resolvemos comer comida típica mineira n’O Capira. Muito boa, e acompanhada de bebida gelada servida no copo de alumínio (cerveja, refrigerante, etc.). Outra refeições muito boas tivemos em outros lugares, como o creme de palmito no Marcius e o rodízio de sopas e fondues no Dom Luiz – onde passamos a virada do ano.

Tem bastante artesanato bom e bonito por lá! Um dos locais que mais me encantou foi uma loja de móveis rústicos de lá, a Paiol. Não é barato, já aviso, mas a madeira usada em geral é de demolição e tem certificação.

 

Esquilo de Monte Verde

Esquilo de Monte Verde

Conhecemos a pousada Locanda Belvedere que abriga o fantástico Museu da MPB, comandado Roberto Lapiccirella, músico e pesquisador de MPB que mantém o site Ao Chiado Brasileiro – sítio dedicado à pesquisa da Música Popular Brasileira, em especial da primeira metade do século XX. Foi na Locanda onde vi um esquilo lindo – e que não era de brinquedo! Aliás minha senha ficou sendo “a menina que acho que o esquilo era de brinquedo” – huahuahuahua.

Enfim, para não deixar muitas pendências de 2011 para 2012, terminei o texto referente às revisões do TF após a primeira noite de 12h de sono – foi bem tranquilo e rápido de fazer, descansada.

Di e Dée na virada 2011-2012

Di e Dée na virada 2011-2012

Já falei bastante dos locais a que fomos, mas tem um monte de lugares aonde eu queria ir e não fui – não por falta de tempo ou dinheiro, mas porque meus pés não aguentariam as trilhas (do Platô, da Pedra Redonda, do Chapéu do Bispo, da Pedra partida, do Selado) nem as corredeiras. Ficam aí planos para a próxima estadia na cidade… Em 2012, Monte Verde foi semente de planos para o futuro 🙂