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TF – fichamento #2.6

Este capítulo versa mais especificamente sobre a BMP Trincheira de Infiltração: Introdução (p.6-3), critério de seleção (p.6-6), Limitações (p.6-7), Custos (p.6-8), Informações adicionais (p.6-8), Trincheira para infiltração total (p.6-8), Trincheira para infiltração parcial (p.6-8), Pré-tratamento (p.6-8), Projeto (p.6-9), Manutenção (p.6-10), Dimensionamento da trincheira de infiltração (p.6-10), Profundidade máxima admissível (p.6-10), Volume da trincheira (p.6-11), Procedimentos de cálculo (p.6-11), Recarga das águas subterrâneas (p.6-15), Duração da obra – longevidade (p.6-15) e Método que usa a trincheira para deter pico de enchente (p.6-15)

 

  • Definição: a trincheira de infiltração consiste basicamente numa vala rasa preenchida com pedra britada que drena o escoamento superficial para permitir a infiltração das águas pluviais no solo em certo período de tempo.

  • Critérios de seleção:

    Indicada para:

    • áreas menores que 4ha; [segundo FHWA, 2004]

    • solo permeável tipo A ou B do SCS;

    • recarga do aquífero subterrâneo;

    • pode ser construída em locais destinados somente a deter o volume do escoamento superficial e melhorar a qualidade das águas pluviais, a fim de diminuir os custos das obras de drenagem a jusante.

      Não indicada para:

    • declividades acima de 5%; [Austrália 1998]

    • solo do tipo D do SCS ou com taxa de infiltração saturada < 7,6mm/h:

    • área de risco de contaminação das águas subterrâneas (próximo a postos de gasolina, por exemplo);

    • vazões muito grandes pois a água pode passar por cima;

    • área de instabilidade geológica ou de solos de geologia cárstica (rochas com presença de calcáreo, carbonatos ou cavernas).

  • Tipos:

    • de infiltração parcial: uma parte das águas pluviais infiltra no solo e outra parte é captada por drenos (tubos perfurados); ou

    • de infiltração total: conta com uma camada de areia entre as britas e solo, geralmente destinada à recarga de mananciais subterrâneos, dimensionada com Tr de 2 ou 10 anos;

    • superficial: mais usada; ou

    • enterrada: menos comum.

  • Pré-tratamento: é necessário pré-tratamento do runoff para evitar entupimento.

    • Consiste basicamente em remover as partículas e sedimentos maiores, óleos e graxas.

    • Pode ser faixa de filtro gramada, canal gramado, ou outra solução, sendo a mais comumente empregada a primeira, com largura mínima de 6m.

    • Parâmetros: velocidade de saída não erosiva, existência de bacia de sedimentos, Tr = 2anos, volumepré-tratamento = 10% a 25% de WQv.

  • Projeto:

    • percolação mínima do solo nas adjacências: entre 15 e 60mm/h;

    • distância mínima entre fundo da trincheira e rocha/lençol freático abaixo: 1,20m;

    • aplicação de geossintético no fundo e laterais das valas, com transpasse de 30cm;

    • profundidade tal que o tempo de drenagem fique entre 24 e 48h;

    • a trincheira deve fica no mínimo a 6m da construção mais próxima;

    • tubos perfurados (quando usados): declividade mínima de 5% e diâmetro mínimo de 100mm;

    • à montante: pré-tratamento;

    • à jusante: berma p/ formar pequena lagoa e aumentar a infiltração;

  • Métodos de dimensionamento:

    • para melhoria da qualidade das águas pluviais (ver p.6-9 p/ detalhes)

    • para melhoria da qualidade das águas pluviais e também detenção do pico de enchente (ver p.6-15 p/ detalhes)

    • procedimento de cálculo:

      1) determinar o volume de armazenamento Vw por meio dos métodos WQv;

      2) calcular a profundidade máxima (dmax);

      3) determinar a profundidade da trincheira considerando o nível do lençol freático e dmax;

      4) Calcular a área da superfície da trincheira e determinar sua largura.

    • diferença entre os métodos: o segundo método considera que o fundo da trincheira entope rapidamente e, por isso, usas somente 1/2 das áreas verticais dela, além de sugerir um acréscimo de 25% no volume do runoff devido à aplicação do método racional

  • Eficiência da trincheira de infiltração:

 

 

 

 

 

  • Manutenção:
    • prever poço de observação (pode ser de PVC) no centro para monitorar o funcionamento;
    • prever manutenção preventiva ao menos 2 vezes/ano;
    • retirar sedimentos retidos no pré-tratamento sempre q houver chuvas muito fortes.
  • Vida útil: considerando haver pré-tratamento
    • de 10 a 15 anos ou
    • L = (25.f)0,4 onde L é a longevidade em anos e f a permeabilidade em mm/h
  • Custos:
    • de construção (em dólares, em função do volume): C = 1317.V0,63
    • de manutenção: de 5% a 20% do custo de construção (alto).

 

Glossário adquirido:

Tr – tempo de retorno