Archive for the tag 'renascimento'

Tradução livre de trecho de Renacimiento y Barroco

Novamente o texto, indicado para o seminário II de AUH0152, é disponibilizado na copiadora em espanhol… Assim, novamente resolvi fazer uma tradução livre e postar aqui – tradução livre pois não me ative muito a questões linguísticas intrínsecas do processo tradutório.

Os trechos em que tive dúvida de tradução estão marcados por (?) – fiquem à vontade para comentar / sugerir alterações / etc.

texto: Renascimiento y Barroco

autor: Eugenio Battisti

Capítulo IX

Infortúnios do Maneirismo[1]

Pietá Rondanini de Michelangelo

A revalorização do Maneirismo, ou seja, o aspecto mais inquietante do Renascimento, não tem 50 anos. No entanto, poucos momentos artísticos foram tão inteligentemente estudados, comportando uma profunda revisão de nossas categorias críticas[2]. Este, por outro lado, se explica facilmente se se considera que o que se julgava era a apreciação de artistas como Tintoretto e El Greco, e de obras como a Pietà Rondanini. Entretanto, ao menos na Itália, reinava a perplexidade e a incerteza, e – o que é mais grave – a informação disponível está longe de ser completa. Só duas pesquisadoras, Luisa Becherucci e Giusta Nico Fasola [3] demonstraram até o momento ter um …[falta texto]… moderna. Só muito recentemente, graças a um profundo conhecimento, o interesse dos historiadores pelos maneiristas transformou-se em afeto e compreensão. O redescobrimento do Maneirismo se deveu, mais que aos avanços históricos, a duas grandes correntes contemporâneas: o expressionismo e o surrealismo. A crise religiosa e um gosto para o jogo são realmente as categorias mentais que lançaram o mito de um classicismo renascentista.

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Tradução livre de trecho de Los Fundamentos de la Arquitectura en la Edad del Humanismo – parte II

Bem, para a próxima quarta-feira nós, estudantes cursando AUH0152 teremos que ler a parte II de “Los Fundamentos de la Arquitectura en la Edad del Humanismo” para o seminário.

Só que o texto disponibilizado na copiadora está em espanhol e não tem esse livro na biblioteca da FAU, nem em português, espanhol ou inglês. Assim, resolvi fazer uma tradução livre e postar aqui – tradução livre pois não tenho muitas das preocupações linguísticas próprias de quem tem isso por profissão.

Os trechos em que tive dúvida de tradução estão marcados por (?) – fiquem à vontade para comentar / sugerir alterações / etc.

Parte II – A interpretação albertiana da antiguidade na arquitetura

  1. A coluna na teoria e na prática albertianas

    Capa de De re aedificatoria, desenhada por Giorgio Vasari.

    Em sua obra De re aedificatoria, Alberti declara que a aparência estética de um edifício tem que considerar dois elementos: a Beleza e o Ornamento. A Beleza é, segundo ele, ‘a harmonia e concordância de todas as partes, alcançada de tal maneira que não se possa adicionar, remover ou alterar nada sem que o resultado piore.’ Já o Ornamento é ‘uma espécie de brilho adicional e aperfeiçoamento da Beleza. A Beleza é algo característico e inato, algo que emana do corpo em seu conjunto, enquanto que o Ornamento é algo adicionado, algo que não é próprio’.A beleza é, portanto, para Alberti, uma harmonia inerente ao edifício, uma harmonia que, como explicar-se-á mais adiante, não é fruto do capricho pessoal, senão do raciocínio objetivo. Sua característica principal é a ideia clássica da manutenção de um sistema uniforme de proporções em todas as partes do edifício. E a fonte das proporções corretas é o sistema pitagórico de harmonia musical.
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