Archive for the 'Política' Category

DIA MUNDIAL DA DEMOCRACIA NA COMUNICAÇÃO

Hoje, 18 de outubro, das 12 às 14 horas, haverá uma ato para dar visibilidade ao DIA MUNDIAL DA DEMOCRACIA NA COMUNICAÇÃO na Avenida Paulista, 900 (em frente às escadarias do prédio onde fica a TV Gazeta e a Faculdade Cásper Líbero).

O período para o Ato é curto, durante a hora do almoço, dê uma passadinha e participe desta manifestação pacífica, pluripartidária, e com total liberdade de expressão.

É essencial a tod@s que batalham por essa causa a presença assim como é fundamental o engajamento de todo@s que reconhecem a importância estratégica deste debate, afinal a mídia ocupa papel central seja na manutenção, seja na transformação de nossa sociedade.

A Frentex Paulista fez um grande esforço coletivo e aguardamos vocês para que este movimento cresça muito em todo o país e o governo envie ao Congresso Federal o projeto do Marco Regulatorio das Comunicações, necessário para que o capítulo V da Constituição Federal se cumpra, assim teremos um país cuja diversidade e pluraridade vá além da que existe no nosso povo brasileiro e chegue aos meios de comunicação.

Curtam, divulguem o nosso primeiro hip hop pela Democracia na Comunicação feito voluntáriamente pelo Mano Réu e seus educandos, este com certeza a mídia oligopolista e conservadora não vai tocar: http://www.youtube.com/watch?v=qJvqq9rwINc

Preservação, Divulgação e Formação da Memória da Anistia Política e do Processo de Justiça Transicional no Brasil

A ONG Acesso – Cidadania e Direitos Humanos, através do projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do ministério da Justiça acaba de abrir o processo de seleção de artigos de pesquisadores/as nacionais e estrangeiros/as, para integrar o livro a ser publicado no contexto do projeto “Preservação, Divulgação e Formação da Memória da Anistia Política e do Processo de Justiça Transicional no Brasil”.

O livro esterá estruturado nos seguintes eixos: Estado de Exceção; Justiça de Transição no Contexto Brasileiro; Anistia Política no Brasil; Ditadura civil-militar brasileira e sua inter-relação com a América Latina e Repressão aos Movimentos Sociais.

Os artigos devem ser enviados até 13/nov/2011 para acessocidadaniadh@gmail.com.

Mais informações, consultem edital abaixo (versão em português e versão em espanhol):

edital_espanhol

edital_português

Isso é um problema de engenharia?!

Por diversas razões, relembrei de uma dinâmica que um professor meu da Poli em aula de Tecnologia do Concreto uma certa vez…

Ele apresentou a manchete do jornal do dia a respeito das inundações na cidade de São Paulo no dia anterior e perguntou à sala: “Isso é um problema de engenharia?”
A sala ficou em silêncio como fomos bem adestrados a ficar por toda nossa vida escolar…
Ele propôs então a seguinte dinâmica: de um lado deveriam se sentar os que achavam que era um problema de engª, do outros os que achavam que não era um problema de engª e, no meio, os que achavam que era um problema dos políticos. Eu estava na sala junto com um amigo e entre nós houve um olhar cúmplice de que era óbvio que se tratava de um problema de engª, assim como de gestão de políticas públicas, etc. e que toda a sala sentaria do nosso lado.
Qual não foi nossa surpresa ao ver que apenas 6 pessoas (4 além de nós) achavam que inundações urbanas tinham alguma coisa a ver com engª. Uns 4 achavam que o problema era dos políticos e a grande maioria achava que isso não tinha nada a ver com engª.
Interessante foi a argumentação daqueles deste último grupo dizendo que, se o engº seguiu à risca as normas no momento de construir as estruturas hidráulicas ele não tinha nada a ver com o caso. Vejam, não estávamos discutindo responsabilização legal nem nada disso… Era uma discussão sobre engª no âmbito mais abstrato e isso havia ficado claro por parte do docente. Foi ignorado inclusive o que foi dado em aulas anteriores da própria disciplina explicando como e quem fazem as tais normas técnicas.

Bem, só posso dizer que esse dia me marcou.

Abertas inscrições para 3ª Conferência Estadual de Política para Mulheres

Abaixo, segue comunicado do CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA – CONDEPE

A Comissão Organizadora da 3ª Conferência Estadual de Política para Mulheres (3ª CEPM) CONVIDA as mulheres do Estado de São Paulo, para participarem das seguintes Comissões que compõe a Comissão Organizadora da 3ª CEPM:

1- COMISSÃO TEMÁTICA

2- COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

3- COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO

4- COMISSÃO DE RELATORIA

As inscrições para a participação nessas Comissões deverão ser feitas exclusivamente através do e-mail: cecfeventos@gmail.com e serão recebidas impreterivelmente do dia 22 ao dia 28 de agosto de 2011.

Para inscrever-se é necessário informar o nome, o e-mail, se pertence a alguma entidade, movimento de mulheres ou órgão governamental, se positivo, informar qual, e a Comissão que fará parte.

A primeira reunião das Comissões acima citadas, ocorrerá no dia 2 de setembro, às 10,00 horas, na sede do CECF, à Rua Antonio de Godoi, 122, 6º andar – Santa Efigenia – São Paulo – SP.

curso Mercosul – ILB #2

NAFTA (North America Free Trande Agreement / Acordo de Livre Comércio da América do Norte)

Atualmente regula investimentos, propriedade intelectual, comércio de bens e serviços nos países membros, tendo nascido para fazer frente ao bloco europeu e à forte e crescente economia japonesa.

Objetivos

– eliminar as barreiras ao comércio e facilitar a circulação transfronteiriça de bens e serviços entre os territórios dos países participantes;

– promover condições de concorrência leal na área de livre comércio;

– aumentar substancialmente as oportunidades de investimento nos territórios dos países participantes;

– fornecer proteção adequada e efetiva além de garantir o cumprimento dos direitos de propriedade intelectual no território dos países participantes;

– criar procedimentos eficazes para a implementação e aplicação do presente Acordo, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas;

– estabelecer uma estrutura para aprofundamento da cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e melhorar os benefícios do presente Acordo.

Cronologia

1988 – início das negociações entre EUA e Canadá e assinatura do Acordo de Liberalização Econômica

1991 – assinatura do Acordo NAFTA

1992 – adesão do México

1994 – entra em vigor o Acordo NAFTA

População: ?

PIB: ?

Importações: ?

Exportações: ?

Observações

Não constitui uma organização internacional de cooperação nos moldes clássicos e, de forma diversa da União Europeia, não cria um conjunto de instituições ou corpo legislativo supranacionais. Ou seja, NAFTA é um tratado regido pelas leis internacionais.

Há divergências sobre os ganhos havidos para os países, em especial o México (o menos desenvolvido dos três).

A adoção de uma moeda única nas transações comerciais entre os países membros ainda encontra resistência pela sociedade mexicana por questões de soberania nacional.

Fontes

http://www.nafta-sec-alena.org/en/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_Norte-Americano_de_Livre_Comércio

curso Mercosul – ILB #1

Recentemente resolvi fazer um curso à distância do ILB sobre o Mercosul – Fundamentos da Integração Regional. Vou postar por aqui resumos, anotações, dúvidas, pensamentos, etc. Quem quiser discutir, compartilhar, acrescentar, esclarecer ou simplesmente opinar, sinta-se à vontade.

 

Vários fatores do fim do século XX como o fim da da Guerra Fria com a queda da “cortina de ferro” e os avanços tenológicos,especialmente nos meios de comunicação, compuseram uma conjuntura política internacional em que os principais objetivos das nações alinharam-se no âmbito das Relações Internacionais focando-se nas trocas e investimentos.

Assim, no cenário crescente de globalização (internacionalização da produção) e aumento do fluxo do comércio mundial os países responderam tecendo acordos regionais e/ou multilaterais. O regionalismo consiste na formação de blocos econômicos. Já o multilateralismo trata-se de negociação em âmbito mais amplo e tem grande expressão no foro da OMC, também dá a oportunidade dos países agirem conjuntamente.

Com esse novo rearranjo da produção mundial, a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) passaram a exercer papel fundamental no desenvolvimento dos países já que possibilitam obter produtos mais baratos, competitivos e de melhor qualidade, bem como ganho de escala.

8 de março + 2 = 8 de maio

Maio, mês que começa nos relembrando da luta dos trabalhadores e, conforme prometido, pretendo relembrar todo mês a luta das mulheres. Então, nada melhor que somar os assuntos e falar da mulher trabalhadora. Aquela mulher que estuda (em média mais que os homens) e trabalha também mais que os homens. Mas não falo do trabalho formal com carteira assinada, falo da dupla jornada, ou mesmo tripla jornada: esposa, mãe e profissional. Sobre este ponto, já me apontaram que o homem também tem jornada tripla (esposo, pai e profissional). Ambos desempenhos vários papeis, porém ao homem é reservada a tolerância quanto à pouca dedicação doméstica: pais e esposos ausentes por conta do seu lado profissional. E da mulher, da “boa mulher”, da Amélia[1], em geral, é esperada compreensão em relação à prevalescência da atividade pública (profissional) em relação à privada (esposa e filhos). Do homem espera-se que cumpra o papel do provedor e, da mulher, o de submissão.

Dizem por aí que feminismo não tem mais sentido porque os tempos mudaram, porque após a pílula, podemos fazer sexo com quem quisermos sem engravidar, podemos usar calças, nos separar em casamentos indesejáveis e até trabalhar para adquirir certa independência financeira. Que mais podemos querer, não é mesmo?

Bem, há muito o que discorrer em vários aspectos sobre o que ainda queremos e precisamos: o nosso livre arbítrio em relação a nosso próprio corpo ainda tem muito o que avançar, o julgamento social pela quantidade de parceiros sexuais ainda existe e incorre em muito preconceito com as mulheres (diferente dos homens), e, no mercado de trabalho – foco deste post – ainda somos claramente desvalorizadas pois ganhamos menos que os homens no desempenho da mesma função.

Recentemente, a RAIS[2] (Relação Anual de Informações Sociais) publicou alguns dados, entre os quais:

ELES & ELAS DELES DELAS
reajuste salarial médio geral 2,62% 2,54%
salário médio 2009 R$ 1.828,71 R$ 1.514,99
salário médio 2010 R$ 1.876,58 R$ 1.553,44
salário médio com ensino superior R$ 5.416,66 R$ 3.207,28
reajuste salarial p/ pessoas com nível superior 1,36% 3,17%

O que interpretar disso?

Que mulheres com maior escolaridade estão alcançando percentuais de reajuste superiores ao dos homens, mas que o salário médio das mulheres com ensino superior não chega a 60% do salário dos homens. Mas essa tendência, se mantida, pode levar a maior igualdade salarial no futuro e – pasmem! – fazendo as contas esse futuro não é tão próximo. Se mantidos os 1,36% e 3,17% apresentados por anos consecutivos, praticamente só em 2040 haverá equiparação salarial.

Outro ponto a ser colocado é que o reajuste salarial médio deles é levemente maior que o delas, uma tendência que acentua a desigualdade dos salários médios e que reverte a tendência do ano anteior em que o reajuste do salário das mulheres havia ficado levemente maior que o dos homens. Aqui, cabe reflexão por parte do poder público no que tange às medidas que visam inclusão e diminuição das desigualdades. O que havia começado a dar certo? O que foi mudado? Onde, como e para quem devem ser dados quais tipos de incentivos?

Questões para os próximos posts 😉

 

Fontes:

[1]"Ai, meu Deus, que saudades da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
Mas quando me via contrariado
Dizia: meu filho, o que se há de fazer ?
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era a mulher de verdade"
Mario Lago
[2] RAIS
[3] Universidade Livre Feminista

Chaminé Solar e a engenharia civil

Professor de São Carlos, Maurício Roriz, e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, desenvolveram um tipo de “ar condicionado natural”.

Também chamada de chaminé solar, ela parte dos mesmos princípios do aquecedor solar de água e faz parte de um pool de técnicas denominadas bioclimáticas, ainda pouco implementadas no Brasil.

Em geral, nos cursos de arquitetura estuda-se razoavelmente bem a questão do melhor aproveitamento energético da edificação considerando seus materiais e o ambiente em que é cosntruído, seja atraveś da adoção de mecanismos como essa chaminé, como as cobertura verdes, seja pelo simples estudo da melhor orientação das janelas e escolha dos materiais das paredes e cobertura considerando suas inércias térmicas.

Infelizmente, nos cursos de engenhria civil deixa a desejar a exploração dessas possibilidades e sua influência tanto no projeto quanto seus impactos nos custos de construção e manutenção. Na maior parte do Brasil, é bastante possível proporcionar ambientes contruídos confortáveis aos usuários sem utilização de tantas cortinas, ventiladores, aparelhos de ar condicionado, aquecedores, etc. que, além que serem ineficientes energeticamente, podem ser prejudiciais à saúde (quem nunca saiu daquele ar congelante para a rua super abafada?!).

Bem, só restam três coisas a dizer: parabéns ao professor que desenvolve esse tipo de estudo, fica o alerta para os cursos de engenharia atentarem para o futuro de seus currículos e, por fim, a constatação que muitas vezes as construções pouco contam com profissionais competentes quando são feitas.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/13789

BBB – versão cordel

BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa
Bárbara-BA,residente em Salvador.

 

httpv://www.youtube.com/watch?v=CkkHT3spUfg

 

Veja a seguir a letra 😉

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8 de março + 1 = 8 de abril

Resolvi tentar escrever sobre as mulheres e o feminismo todos mês, todo dia 8 (ou próximo disso) e como no meio de março fiz 1 ano de empresa no Metrô acho que cabe dar visibilidade as pautas das principais reivindicações das mulheres da categoria:

– Licença maternidade de 6 meses:

Lutar para que a criança tenha mais tempo com a sua mãe é uma luta de todos trabalhadores, é lutar pela necessidade básica de todo ser humano. No Metrô, lutamos por licença maternidade de 6 meses, para podermos amamentar nossos filhos com o leite materno, da maneira recomendada pelos médicos.

– Assistência às mulheres vítimas de violência:

Que o Metrô dê toda a assistência às metroviárias vítimas de violência, como assistência médica, psicológica, jurídica, etc. pois esse mal tem afetado nossa categoria,assim como toda a sociedade.

– Auxílio creche integral para todos os funcionários:

Cuidado com os filhos é tarefa de mulheres e homens, por isso o auxílio creche deve ser estendido para os metroviários.

– Que os pais possam acompanhar seus filhos em consultas médicas:

Mães e pais são responsáveis pela criação de seus filhos, por isso há tempos as mulheres se somam aos homens pela conquista desse direito, até que o menor complete 18 anos.

– Jornada especial para metroviárias e metroviários com filhos portadores de deficiência:

Mulheres e homens têm grande dificuldade para acompanhar filho portador de deficiência. Reivindicamos que a metroviária ou metroviário que tiver filho nessa condição possa cumprir jornada de 30 horas semanais, sem redução de salário.

– Extinção do “seguro assediador”:

Fim do seguro para os gerentes e dirigentes do Metrô para cobertura de processos em caso de assédio moral ou sexual.

Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo

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